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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Capilaridade da Madeira - Difusão e Fluxo Hidrodinâmico.

Meus caros (as)...

Uma das minhas áreas favoritas é secagem da madeira...

Logo abaixo trabalho de capilaridade, Difusão e Fluxo Hidrodinâmico entregue a Disciplina de Secagem de Madeiras - CILFOMA - UFPR.

Com o entendimento desses três temas podemos compreender melhor o processo de transferência de massa que ocorre na madeira.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA FLORESTAL
CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA



Gilson Bueno de Campos



Capilaridade, Difusão e Fluxo Hidrodinâmico.



Trabalho apresentado a Disciplina AT-417,
Secagem da Madeira A, do curso de
Engenharia Industrial Madeireira,
Sob orientação do Professor Ricardo Klitzke.








Curitiba
2003


1 INTRODUÇÃO

A madeira em seu estado natural apresenta uma grande quantidade de água que pode variar em função da espécie, das toras e das tábuas de uma mesma tora. A variação de água em tábuas da mesma tora deve-se principalmente ao sentido de orientação em que a tábua foi desdobrada. Sabe-se também que umidade do alburno é maior que a umidade do cerne.
A quantidade de água existente na madeira é conhecida como teor de umidade (TU), o qual é definido como sendo a massa de água existente na madeira, expresso em porcentagem (%) da massa da madeira completamente seca.

2 TIPOS DE ÁGUA CONTIDA NA MADEIRA

A água contida na madeira se encontra sob diferentes formas, água livre ou capilar e água de impregnação ou higroscópica.

2.1 ÁGUA LIVRE

É a água que se encontra nos lumens dos elementos vasculares e espaços intercelulares, retidas por forças capilares, resultando numa condição “verde” para a madeira.
Ao iniciar a secagem a água livre sai facilmente pela evaporação, já que é mantida na madeira através de forças capilares muito fracas, até o momento em que não se contem mais água desse tipo. Neste ponto a madeira estará no que se denomina “Ponto de Saturação das Fibras”, que corresponde a um conteúdo de umidade entre 28 e 32%. Quando a madeira alcança esta condição, suas paredes estão completamente saturadas, mas suas cavidades (lúmens) estão vazias.
O movimento da água capilar é relativamente simples e se dá por capilaridade.
Deve-se ressaltar o fato que nesta fase da secagem, a madeira não sofre variação dimensional, nem alterações de suas propriedades mecânicas.

2.2 ÁGUA DE IMPREGNAÇÃO (HIGROSCÓPICA)

É a água que se encontra nas paredes celulares, ou seja, aquela que se encontra nas camadas polimoleculares e nos espaços submicroscópicos da parede celular, ligada por forças elétricas.
Existe uma teoria de que a água de impregnação esta constituída por hidrogênios fixados principalmente por grupos hidroxilas da celulose, das polioses e em menores quantidades na lignina formando pontes de hidrogênio.
A água higroscópica move-se por difusão através das paredes celulares, em conseqüência de forças geradas pelo gradiente de umidade. A rapidez ou facilidade de secagem (coeficiente de difusão as água higroscópica) varia diretamente com a temperatura e a umidade, inversamente com a densidade e depende da direção estrutural da madeira.

3 CAPILARIDADE

A capilaridade, ou, o movimento capilar, ocorre acima do PSF e é um fenômeno totalmente diferente do movimento realizado abaixo do PSF. A força capilar provoca um fluxo de água livre através das cavidades, espaços e pontuações, de uma célula pra outra. A força capilar age no centro da madeira e diminui gradualmente à medida que o teor de umidade das células interno aproxima-se do PSF. O movimento da água acima do PSF é altamente dependente da temperatura, da presença de ar no sistema e do tamanho máximo da abertura da pontuação, segundo STAMM (1997). HART (1965) afirma que a existência de uma bolha de ar dentro da cavidade celular, devido à pressão do ar mais a pressão do vapor d’água produzida pelo aquecimento, pressiona a água através das pontuações das células adjacentes, provocando o seu movimento. Assim, o fluxo da água ocorre simplesmente dos lumens de pressão mais elevada para os de pressão mais baixa.
O movimento de água num tubo capilar cheio é produzido por diferenças em tensão devido a forças superficiais nos meniscos dentro dos capilares. A tensão T no menisco balanceado dentro de um capilar com raio r, desconsiderando as diferenças em pressão de ar dentro do mesmo, pode ser determinada pela equação 01 (KOLLMANN & CÔTÉ, 1968)

Equação 01
g/cm3
Onde:
 T = Tensão capilar
 H = Altura de ascensão do líquido no capilar (cm)
 d = Densidade da água (g/cm3)
 r = Raio do capilar (cm)
  = Tensão superficial da água (g/cm)

A equação 01 estabelece que a tensão capilar pé diretamente proporcional à tensão superficial da interface ar-água, e inversamente proporcional ao raio da curvatura.
Quando existe dentro de um tubo capilar um menisco alanceado e um não balanceado, como mostra a figura 01, o movimento do líquido é provocado pelas diferenças em tensão existente entre estes dois meniscos, já que a pressão de vapor sob uma superfície esférica é menor que a pressão numa superfície plana. Assim quando a pressão de vapor diminui com o decréscimo de diâmetro do capilar, a tensão superficial aumenta. Numa rede tubos capilares de diferentes diâmetros, ocorrem diferentes forças de tensão nos meniscos balanceados. Deste modo, os tubos estreitos tiram líquidos dos tubos mais largos.













O fluxo capilar é aproximadamente 50 vezes maior na direção longitudinal que na transversal (radial e tangencial), porque neste sentido existe menor numero de obstáculos e menos presença de substâncias que possam obstruir a passagem da água. O fator mais importante que afeta o fluxo capilar é a permeabilidade da madeira.

4 DIFUSÃO

É a transferência de moléculas de água de uma zona de alta pressão para outra de menor pressão de vapor, essa transferência de moléculas gera um movimento espontâneo que ocorre através dos gradientes de pressão. A secagem da madeira abaixo do PSF é considerada como um processo de pura difusão.
A difusão da água fixada na parede celular é considerada um fenômeno molecular chamado “pulo molecular ao acaso”. O coeficiente da difusão aumenta rapidamente com o aumento do teor de umidade (a mobilidade das moléculas adsorvidas aumenta com o aumento da polimolecularidade de fixação). A 1º Lei de Fick (equação 02) quando aplicada à madeira, os valores calculados teoricamente representam o dobro dos valores experimentais no sentido longitudinal e 30 vezes no sentido tangencial, atribuída a difusão impedida, que é nada mais que o vapor d’água que passa pela parede celular.

Equação 02

Onde:
 D = coeficiente de difusão água vapor da madeira (cm2/s)
 w = massa de vapor d’água transferido através da madeira no tempo t (g)
 A = área da seção transversal do corpo de prova (cm2)
 L = extensão da direção de fluxo (cm)
 t = tempo (s)
 c = diferença de concentração (g/cm3)

A taxa de difusão da água de impregnação é o produto de um coeficiente de difusão e uma força propulsora. Em pensamento clássico, a força propulsora é um gradiente concentração, ou mais exatamente, um potencial químico. A difusão é um processo molecular, realizado pelos deslocamentos casuais de moléculas individuais (LANGRISH & WALKER, 1993). Assim se uma tora de folhosa impermeável descascada e deixada para secar, a migração de umidade do interior para a superfície é uma função do gradiente de umidade entre o interior úmido e a superfície mais seca.
Os principais fatores que influem no coeficiente de difusão são proporcionais a temperatura e ao gradiente de umidade e inversamente proporcionais a massa específica e a estrutura atômica.

4.1 SECAGEM DA MADEIRA COMO UM FENÔMENO DE DIFUSÃO (WALKER, 1993)

Podemos afirmar que quanto mais permeável a madeira mais rápida ela seca acima do PSF, uma vez que o fluxo de massa é possível. Por exemplo, no caso do alburno altamente permeável, o movimento de umidade é denominado pelo fluxo de massa, enquanto que uma madeira impermeável precisa secar apenas por difusão.
Com uma madeira permeável o fluxo de líquido pode manter a superfície acima do PSF durante algum tempo, e enquanto a superfície da madeira estiver úmida, a taxa de secagem é controlada pela taxa de transferência de calor do ar para a madeira. A taxa de secagem é proporcional a taxa de transferência de calor, que por sua vez é proporcional à velocidade do ar e a depressão do bulbo úmido.
A quantidade de água a ser transportada para a superfície e evaporada é proporcional à densidade e a espessura da madeira, pois um material de alta densidade tem lumens menores e, deste modo, pode ter um teor de umidade menor do que uma madeira de baixa densidade. Neste caso, a quantidade de umidade da madeira é definida em termos de sua densidade básica. O tempo de secagem é, assim, proporcional a quantidade de água a ser removida e inversamente proporcional à densidade da madeira, à espessura da peça, e a velocidade do ar.
Quando da secagem de madeiras altamente impermeáveis pode não haver fluxo de massa acima do PSF. Neste caso, a taxa de secagem é proporcional à densidade, à espessura e à pressão de saturação de vapor, que está estreitamente relacionada com o coeficiente de difusão.
Mesmo com uma madeira permeável, a difusão assume importância à medida que o teor de umidade médio se aproxima do PSF. De fato, naquelas partes da madeira onde o teor de umidade se aproxima do PSF, a secagem é controlada por difusão. Madeiras permeáveis e impermeáveis, de densidades semelhantes, deveriam secar a partir do PSF a aproximadamente uma mesma taxa.

5 FLUXO HIDRODINÂMICO

A temperatura interna da madeira quando submetida à secagem à alta temperatura, mesmo com a existência de água livre, pode exceder os 100 ºC (Hann, 1963, Tomaselli e Grossman, 1980). Neste caso podem ocorrer pressões internas, e o movimento da massa de vapor passa a ser um fluxo sob pressão e não simplesmente um movimento molecular ao acaso, como em difusão de vapor.
As pontuações que são insuficientes ao movimento de vapor por difusão, passam a ser um meio de passagem adequado a este novo tipo de fluxo, chamado “fluxo hidrodinâmico” (Hart, 1964, 1965). Segundo Pfalzner (1950) fluxo hidrodinâmico é utilizado para descrever o fluxo de um fluido sob pressão enquanto que o termo difusão deveria ser restrito a um movimento de gases de um lado para outro de uma barreira, seja ele real ou imaginária, quando existir um gradiente parcial de pressão de vapor, mas considerando-se que a pressão total nos dois lados da barreira se mantenha constante.
Devido às características de cada um destes fluxos, é esperado que o fluxo hidrodinâmico seja significativamente maior que o fluxo por difusão. Estudos conduzidos no passado (Pfalzner, 1950) demonstraram que o fluxo de gases e vapor da água através da madeira é10 vezes maior para o caso do fluxo hidrodinâmico que para a difusão. É interessante observar ainda que o fluxo por difusão se aproxima de zero à medida que a umidade relativa se aproxima de zero, enquanto que o fluxo hidrodinâmico após passar por um mínimo em uma umidade relativa em torno de 35%, aumenta rapidamente.
A quantificação da pressão desenvolvida dentro da madeira é, no entanto, difícil. Ela poderia ser avaliada através do aumento de temperatura, no entanto este aumento não é de grande magnitude e a precisão das temperaturas obtidas com termopares, devidos principalmente às dificuldades de inserção é questionável (Tomaselli, 1977). Lowery, (1972) utilizando-se de uma metodologia especialmente desenvolvida, mediu as pressões internas desenvolvidas na madeira de Picea engemanii a temperaturas de 83 º, 110 º e 138 ºC. Este estudo é aparentemente um dos poucos desenvolvidos para quantificar as pressões desenvolvidas, principalmente para que fosse mais bem entendida esta força motora citada como a responsável maior pelo movimento de massa do interior para a superfície da madeira.

6 CONCLUSÃO

Através deste trabalho ficou evidenciado como funciona o processo de transferência de massa ocorrido na madeira.
A capilaridade ocorre principalmente antes da madeira atingir o ponto de saturação das fibras, onde elimina por evaporação a chamada água livre, que esta presente nos lumens dos elementos vasculares.
A difusão ocorre abaixo do PSF, eliminando a chamada água de impregnação, que esta presente nas paredes celulares e espaços intercelulares da mesma. A água higroscópica move-se por difusão através das paredes celulares, em conseqüência de forças geradas pelo gradiente de umidade.
E finalmente estudamos o chamado fluxo dinâmico, que são pressões internas, onde o movimento da massa de vapor passa a ser um fluxo sob pressão e não somente um movimento molecular ao acaso como em difusão de vapor.

7 BIBLIOGRAFIA

TOMASELLI, I. aspectos físicos da Secagem da Madeira de Pinus elliotti acima de 100ºC. Tese para professor titular da Universidade Federal do Paraná – UFPR. 1981, 128p.

KOLLMANN, F.F.P.; CÔTÉ Jr, W.ª Principles of wood science and technology – II. Wood based materials. Berlin; springer – Velag, 1975. 703p.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fisica Experimental I - Momento Linear Angular


Lembro-me deste trabalho como se tivesse feito ele ontem... No entanto ja se passaram 8 anos...Epa será que estou ficando velho???
Enfim... Vou postar este trabalho aqui para servir de base para seus próprios relatórios.
Os dados foram resultados do experimento em bancada e as conclusões foram conclusoes minhas na época de acadêmico...Talvez possamos discutir mais alguns pontos, mas postarei o trabalho na Íntegra da minha visão de acadêmico para que voces mesmos possam chegar as suas conclusões...
Reitero que este trabalho jamais deve ser usado como copia para entrega de relatorios, mas apenas servir de base, as consequencias do uso deste trabalho são por conta e risco de cada um...
Segue...


Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências exatas
Departamento de física


Laboratório de Ensino de física Experimental I
Disciplina: Física Experimental I (CF 063)

Curso: Engenharia Industrial Madeireira
Professor: Dr. Carlos Carvalho
Alunos: Gilson Bueno de Campos                                        Grupo: 117
                                                                                           Curitiba, 22/08/2003.



Conservação do Momento Linear-Angular.

1          Objetivos

Analisar a relação entre momento linear e angular de uma partícula.
Verificar experimentalmente a conservação do momento angular.

2          Introdução

Este experimento requer que sejam enunciados alguns conceitos físicos, os quais serão citados a seguir.
O momento linear de uma partícula é um vetor definido pela equação 01.
                                              (01)
Onde m é a massa da partícula e v a sua velocidade.
O momento linear tem a sua correspondente angular expressada na equação 02.
                                         (02)
Onde r é o raio do disco, ou melhor, é o vetor posição da partícula em relação à origem, e p é o seu momento linear.
É importante enunciar a lei da conservação do momento angular: “Se nenhum torque externo atuar sobre um sistema, o (vetor) momento angular L deste sistema permanecerá constante, não importando quais sejam as alterações que ocorram dentro do sistema”.
Para esta experiência o momento angular final será a soma dos momentos de Inércia da esfera e do suporte multiplicado pela velocidade angular (equação 03).
                           (03)                
Para verificar se haverá conservação de energia cinética na experiência devemos destacar a equação 04 e equação 05, energia cinética inicial e energia cinética final, respectivamente.
                                          (04)
                                           (05)
Será necessário ainda enunciar mais duas fórmulas, equação 06 e equação 07, para encontrar a velocidade de escape que uma esfera deixa a rampa de lançamento, conforme a figura 4.1.
                                   (06)
                       (07)
Este experimento foi realizado com o intuito de comprovar na pratica se haverá ou não conservação de momento angular, alem de estudar a relação momento linear-angular.
Neste relatório estarão descritos de forma objetiva, primeiramente os materiais utilizados, a seguir o procedimento tomado durante a experiência, e então os dados serão apresentados e analisados.

3          Material utilizado

O material utilizado está descrito na tabela 4.1.
Tabela 4.1 – material utilizado
Plataforma de dinâmica rotacional
Discos de aço e de alumínio
Parafusos cinza
Polia grande
Canaleta coletora
Compressor
Rampa de lançamento
Esfera de aço
Papel branco
Carbono

4          Esquema da experiência



Figura 4.1

Figura 4.2

Figura 4.3




5          Procedimento experimental

Primeiramente posicionamos a rampa de lançamento sobre a mesa, juntamente com o papel em branco e a folha de carbono conforme a fig. 4.1.
Definimos uma posição inicial que chamamos de A à uma altura H = 0,3070±0,0005 m para liberar a esfera.Medimos a altura h = 0,1440±0,0005 m e em seguida liberamos a esfera que desceu pela canaleta e caiu a uma distancia d1. Fizemos mais dois lançamentos e obtivemos d2 e d3. Os dados foram armazenados na tabela 6.1.
Medimos também a massa da esfera, ME = 0,02808±0,000005 kg, e o raio da esfera, RE = 0,0095±0,00005 m.
Após esta coleta de dados, ajustamos o aparelho rotacional no nível, selecionamos a chave na posição “upper” para o mostrador medir apenas a velocidade do disco superior. Ajustamos a pressão para 10psi. O sistema foi montado conforme a figura 4.2 usando o disco de alumínio, a polia grande, a canaleta coletora e o parafuso cinza.
A rampa de lançamento foi posicionada sobre o aparelho de dinâmica rotacional, de maneira que sua extremidade ficasse a aproximadamente 2 cm da calha coletora, para que a esfera ao ser lançada atingisse a calha coletora e ficasse presa na mesma fazendo-a girar junto, conforme figura 4.3.
Lançamos a esfera para um raio de 3 cm, ela ficou presa na calha coletora e começou a girar, fizemos então a leitura no contador de barras por segundo (N), anotando seus respectivos valores na tabela 6.1. Repetimos o procedimento de lançamento mais 4 vezes para raios de 4cm, 5cm, 6cm e 7cm, respectivamente. Os dados foram anotados na tabela 6.1.

6          apresentação dos dados experimentais

Tabela 6.1 – distancia percorrida pela esfera.
Lançamento
Distancia (m)
Distancia media (m)
1
0,1960±0,0005
0,197±0,002
2
0,1970±0,0005
3
0,1990±0,0005

Tabela 6.2 – coleta de dados experimentais.
R (m)
0,0300±0,0005
0,0400±0,0005
0,0500±0,0005
0,0600±0,0005
0,0700±0,0005
N
27
28
30
36
36
36
44
43
44
50
51
50
57
56
55
N (médio)
25±2
36±0
44±1
50±1
56±1

 

7          Analise dos dados experimentais

Inicialmente calculamos com as equações 06 e 07 a velocidade de escape da esfera de aço da rampa de lançamento. Encontramos para v o valor de 1,1484±0,0123 m/s.
O momento angular da esfera antes de ser coletada pela calha coletora foi  calculado pela equação 02 e armazenado na tabela de resultados 7.1.
O momento angular do sistema após a esfera ser capturado pela calha coletora foi calculado pela equação 03 e os resultados armazenados na tabela 7.1.
Calculamos a variação percentual entre Li e Lf, para verificarmos se houve conservação de momento angular. Os resultados foram armazenados na tabela 7.1.
Utilizamos a equação 04 para encontrarmos o valor da energia cinética inicial, ou seja, antes da esfera ser capturada. Os resultados foram anotados na tabela 7.1.
Com a equação 05 encontramos o valor da energia cinética final para todo o sistema, ou seja, após a captura da esfera pela calha coletora. Os resultados foram armazenados na tabela 7.1.
E finalmente calculamos o valor percentual entre as energias cinéticas final e inicial, para verificarmos se houve conservação ou não.
Tabela 7.1 - Resultados
R (m)
N
N (médio)
w (rad/s)
Li (kg.m2/s)
Lf (kg.m2/s)
∆%
Ki (  )
Kf (  )
∆%
0,0300± 0,0005
27
28
30
28±2
0,88±0,06
9,7.10-4 ±0,00003
1,03. 10-3 ±0,00007
5,82
1,8.10-2 ±0,004
8,91.10-4 ±0,00007
55
0,0400± 0,0005
36
36
36
36±0
1,13±0
1,29. 10-3 ±0,00003
1,30. 10-3 ±0,00001
0,77
1,8.10-2 ±0,004
1,47. 10-3 ±0,00003
91,8
0,0500± 0,0005
44
43
44
44±1
1,35±0,03
1,61. 10-3 ±0,00003
1,55. 10-3 ±0,00003
3,73
1,8.10-2 ±0,004
2,09. 10-3 ±0,00004
88,4
0,0600± 0,0005
50
51
50
50±1
1,57±0,03
1,93. 10-3 ±0,00003
1,81. 10-3 ±0,00003
6,21
1,8.10-2 ±0,004
2,84. 10-3 ±0,00006
84,2
0,0700± 0,0005
57
56
55
56±1
1,76±0,03
2,26. 10-3 ±0,00004
2,02. 10-3 ±0,00003
10,62
1,8.10-2 ±0,004
3,56.10-3 ±0,00007
80,2

8          conclusão

Através deste experimento foi possível analisar a relação entre momento linear e angular de uma partícula. Verificamos também que os valores do momento angular inicial é bem próximo ao momento angular final, ou seja, concluímos que se conserva, considerando as propagações de erros, perdas por atrito e etc.
Já a energia cinética não se conserva nesta experiência, devido a variação percentual ser muito alta entre a energia cinética inicial e final

9          bibliografia

HALLIDAY; RESNICK. Fundamentos de física. 3º edição. Rio de Janeiro; editora LTC Ltda, 1983, vol 1.
TIPLER, Paul. Física. 4º ed., Vol. 1, Rio de Janeiro, Editora LTC Ltda, 2000.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Em Breve... Trabalhos e pesquisas do Curso de Engenharia Industrial Madeireira da UFPR.

Meu caros colegas madeireiros... Em breve estarei postando aqui neste blog trabalhos e pesquisas, realizandos ao longo da minha vida acadêmica, com o intuito de ajudar os nobres colegas e estudantes a formar um acervo básico de estudos on line. Estarei a disposição também para discutirmos nos comentários das duúvidas sobre as seguintes áreas / disciplinas:

Administração da Produção
Anatomia da madeira
Biodegradação da Madeira
Elementos Organicos de Maquinas
Introdução a eletrotécnica
Energia e Biomassa
Engenharia Ambiental
Estruturas de Madeiras
Fisica A e B
Fisica Experimental I (tenho todas os relatorios feitos)
Física Experimental II (tenho todos os relatorios feitos)
Maquinas Térmicas
Máquinas Hidráulicas
Painéis de Madeira
Polpa e Papel
Processos de Cortes
Projetos de Industrias Madeireiras
Propriedades Físicas e Químicas da Madeira
Química da Madeira
Resistência dos Materiais
Secagem da Madeira
Serrarias e Beneficiamento
Termodinâmica e Usinagem
Segurança do Trabalho.

A medida que surgirem dúvidas, solicitaçoes... estaremos postando...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Exploração madeireira da Amazonia é possivel???

Amazônia - Região natural situada na América do Sul, coberta em grande parte por floresta tropical, onde aproximadamente 30% de seu território está incluso no estado do Amazonas.

De acordo com Alexander von Humboldt, a floresta, vista de cima, tem uma camada contínua de copas, situadas aproximadamente a 50 metros do solo, por isso ele definiu a mesma como Hilea amazônica.

Entre toda a biodiversidade amazônica, a que nos interessa é a exploração madeireira sustentável da Amazônia.

Isto é possivel? Desde 1998, o Codigo Florestal Brasileiro, proíbe a exploração madeireira sem um plano de manejo sustentável, isto é, a exploração organizada de modo a reduzir os danos a floresta, garantindo que somente árvores selecionadas de forma técnica sejam derrubadas, diminuindo os riscos de acidentes e aumentando a eficiencia da extração madeireira.

Essa derrubada de árvores já adultas é benéfica para o meio ambiente, já que as mesmas tem sua capacidade de transformar o gás carbônico em madeira diminuída. Desse modo é melhor você retirar essa árvore ja adulta e no fim do seu ciclo de vida que esta consumindo grande quantidade de nutrientes do solo, energia solar e distribuir entre as pequenas árvores em desenvolvimento abaixo dela...

Como exemplo de manejo sustentável bem sucedido na Amazônia temos o projeto MAMIRAUÁ, o modelo implantado pelo IDSM (Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na região do Médio Solimões, no Estado do Amazonas, estimula e conta com ampla participação das comunidades locais. O objetivo é equilibrar a exploração da madeira (e o atendimento das necessidades econômicas da população) com a preservação da floresta (e da biodiversidade das espécies de árvores ameaçadas de extinção).


Este projeto do IDSM ja apresenta resultados positivos e pode e deve ser disseminado por toda a Amazonia, ja que é um projeto de sucesso. O ponto forte deste projeto é a preservação de espécies ameaçadas e garantia de toda a biodiversidade. Alem de ser um modelo que conta com a ampla participação da comunidade e empresas madeireiras locais conciliando sabedoria popular e informações tecinicas e cietificas deprofissionais competentes da área.